terça-feira, 24 de setembro de 2019

Setembro, 22

Bom hoje acordamos em Paranaguá depois de uma noite de sono revigorante. Ficamos no dilema do que fazer. O tempo para ajudar continuava cinza. E parecia que o céu desabaria a qualquer momento.

Mesmo assim resolvemos conhecer Antônina, 17 milhas  de Paranaguá. Levantamos vela e saímos. Contudo devido a corrente contra e o vento fraco tivemos que motorar boa parte do caminho.

É uma região bem bonita para se passear, logo após a passagem do Porto de Paranaguá  você  começa a deslumbrar vários povoados entranhado na mata. E muita mata. Outro ponto super legal é as canoas que eles utilizam. Super rápidas e sempre muito decoradas.

Foi um passeio muito legal. O porto em Antonina é bem menor que Paranaguá e ainda existe um outro abandonado. A cidade de Antonina é bem pequena. O que nos chamou a atenção foi o Iate clube com muitos veleiros.

Para o regresso co seguimos dar uma boa valejada. E assim passamos o dia com 34 milhas navegadas e mais uma cidade descoberta.

domingo, 22 de setembro de 2019

Setembro, 21

Bom depois de uma noite mal dormida com muito balanço e chuva. Acordamos na ilha das Peças, sabe aquele dia que você  acorda olha para fora e diz cama/sofá e controle remoto, pois bem era assim que estava. Cinza, garoa, vento sul e frio, bom como não temos TV a bordo ficar na cama não era uma opção, pois a ancoragem nas Peças não é das mais confortáveis.

Tomamos café arrumamos as coisas, colocamos o nosso botinho na água e fomos conhecer a Ilha.

Demos uma boa caminhada mas  não encontramos nada aberto, imaginávamos almoçar na Ilha, mas com isso desistimos.

Novos planos, vamos tentar ir na ilha do mel, na parte virada para norte, ficava a 5 Milhas de onde estávamos. Marcamos rumo e fomos até lá. Não tivemos sorte e não deu para desembarcar devido a ondas nas praias. Deixamos a ilha do mel para segunda feira.

De lá seguimos para Paranaguá distante 14 milhas. Seguimos para lá com uma leve garoa. Depois do través da ilha das Peças o tempo melhorou e fomos sem chuva até Paranaguá.

Chegamos em Paranaguá no fim da tarde. Ancoramos bem no centro da cidade. E fomos dar uma volta no centro histórico. O centro histórico é muito bonito e bem conservado. A igreja de lá é foi fundada em 1578. A conservação da mesma é imprecionante.

Depois procuramos um local para comer. Achamos uma pequena lanchonete e lá fizemos um lanche e voltamos para o barco.

Amanhã talvez iremos a Antonina, distante 15 milhas de Paranaguá.

sábado, 21 de setembro de 2019

Setembro, 20

Bom hoje acordamos em Guaraqueçaba depois de uma noite mal dormida, devido a tempestades de raios e Pirajá, assim tivemos uma noite entre cochilo e verificar a posição do barco.

Ao acordar fomos dar uma volta na cidade e fizemos uma trilha que nos levou a uma vista fenomenal da baia de Paranaguá. A trilha se tem acesso ao lado da igreja e leva uns 10 minutos de caminhada. No alto da trilha você se encontra a 140 metros acima da baia.

Depois de fazer a trilha fomos comprar gelo e um remo, sim um remo, de lembrança do local.

Depois começamos a nos preparar para ir a Purucuara, já que é um lugar abrigados ventos do quadrante sul. E o mesmo entraria com força neste dia. Sendo assim partimos por volta das 11h.

Logo na saída pegamos um Pirajá que nos obrigou a dar um riso na mestra. Seguimos com a mestra em um riso e Genoa até a entrada para o canal de acesso à Purucuara. No momento tínhamos uma maré de 40 cm o que não era o que esperávamos. Tentamos o passe por 3 vezes e não o tivemos sucesso. Sabiamos então que teríamos que abortar essa ideia pois em menos de 2 horas a frente fria nos atingiria.

Resolvemos  abortar a ida a Purucuara e ir procurar abrigo na ilha das peças distante  de onde estávamos aproximadamente 6 milhas. Deixamos a grande no segundo riso, caso a frente nos pegasse no caminho. Decisão acertada pois antes mesmo de percorrermos uma milha a frente fria nos atingiu. A força foi bem superior a que esperávamos ventos de até 24 nos mas pegamos ventos de mais de 35 nós.

Foi um teste árduo para nosso veleiro com a mestra no segundo riso e menos de uma braça de Genoa enfrentamos a frente fria, pois o local mais próximo para nós abrigar era a ilha das peças, foram mais de 3 horas para singrar as 6 milhas.

Nosso botinho de apoio teve que ser reamarrado no meio da confusão e nosso biruta foi arrancado pela força do vento. Nunca havíamos pego tanto vento com nosso veleiro foi um teste e tanto.

Chegamos a ilha das peças por volta das 16h com um céu escuro que lembrava o anoitecer. Chegamos tão cansados que nem tivemos vontade de descer na mesma.

A Ancoragem não é das mais confortáveis mas serviu bem a seu propósito.  Ancorados descansamos e não fizemos mais nada.

O que nos incomodou nesta ancoragem foi o incômodo balançar lateral e a ausência de sinal de telefonia. Não funciona o acesso a rede  de dados móveis e a rede de voz é  sofrível.

Paranaguá a Guaraqueçaba

Setembro, 19

Hoje resolvemos ir conhecer Guaraqueçaba partimos por volta das 10h30m. Antes da partida tivemos que resolver um problema na sonda. Devido a descargas atmosféricas da noite anterior tivemos alguns fuziveis queimados ou avariados. Então Antes de qualquer outra coisa precisávamos resolver o problema elétrico. Após resolvermos partimos para as nossas 21 milhas até nosso destino.

Sempre ouvi falar de piraja, nas nunca havia realmente entendido o que eram. Aqui em Paranaguá aprendi o que é isso. Assim simples, você está navegando com 10 a 15 nós de vento e derrenpente se aproxima uma nuvem de chuva e o vento passa dos 30 nós. E como mágica depois de alguns minutos de angústia o vento volta as 10 a 15 nós anterior. Foram 3 destes durante a ida. E mais uns 3 durante a noite.

Fizemos os preparativos para passar o passe para lá com uma maré alta já que na carta marca uma passagem de mais ou menos 100 metros, com profundidade de 50cm. Isso era os dados que tínhamos no Navionics, já que não há cartas dessa região lançadas pela marinha do Brasil. Bom lá chegando velas abaixo, motor em baixa e vamos para o nosso passe. Assim que atingimos o mesmo, a sonda marcava 5m de profundidade... acabou o passe e essa foi a profundidade, ficamos aliviados por saber que esse passe é profundo o suficiente para passarmos com qualquer maré.

Por volta das 16h chegamos a Guaraqueçaba. Cidade muito pequena e parecia parada no tempo. Seus habitantes seguem uma rotina bucólica. E  tudo ali gira ao redor do mar. Achei o local o máximo, e com certeza voltarei com a familia e amigos.

Guaraqueçaba foi fundada 1545 e tem aproximadamente 7500 habitantes. Na sua rua principal tem vários restaurantes. No horário que chegamos o único aberto era a Mercearia Rodrigues, que olhando de fora não era tão apetitoso como gostaríamos. Mas bastou entrar para termos um outra opinião. Bom cardápio, excelente carta de cervejas, além de diversos vinhos. A decoração é retrô e de muito bom gosto vale a pena uma visita.

A ancoragem é bem tranquila, se ancora no centro da cidade, onde ha um trapiche flutuante que facilita os embarques e desembarques.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Floripa a Paranaguá

Bom pessoal, depois de 36 horas de mar chegamos a Paranaguá.

A previsão do tempo foi bem diferente do que pegamos, a previsão seria um sul constante na faixa de 11 a 18 nós, contudo isso não ocorreu. Fomos praticamente todo o tempo com um vento do quadrante leste. E em alguns momentos tivemos que acionar o motor devido a falta de vento. Logo depois da ilha da Paz o vento morreu e fomos de lá até Paranaguá no motor. Ponto positivo havia mar um pouco alto assim sem vento a entrada foi bem tranquila. Ponto  negativo o desconforto  neste pedaço da viagem.

Vela rasgada, devido ao ventos fracos vinhamos com a mestra e o Richter  em cima, e em uma rajada nosso Richter  cedeu a costura da bicha e rasfou a costura de um painel. A mesma ficará inutilizada durante a viagem. Uma pena pois geralmente usamos bastante ela para o popa e través.

Visibilidade, durante quase toda travessia não vimos terra devido ao forte nevoeiro, o mesmo só se decipou próxima Barra sul  de São Chico. Isso não durou muito devido as nuvens de chuvas que rondava, assim não demorou a fechar novamente o tempo e uma destas nuvens nos pegarem.

Turno, fizemos turnos de 2h cada assim conseguimos descansar um pouco durante a viagem, o que nos chamou a atenção foi a pouca quantidade de embarcações que passamos.

Ilha dos Papagaios, resolvemos que não viriamos até  o centro de Paranaguá ontem devido ao cansaço assim dormimos no canal do Cotia ao lado da Ilha dos Papagaios, bela ancoragem, não parecia que estávamos dormindo no barco.

As fotos colocaremos posteriormente devido a um problema técnico com nosso PC.

Essa foi nossa maior travessia já havíamos feito algumas de Floripa a São Chico. Eu mesmo já havia vindo a Paranaguá,  mas nunca sem escalas.

Resumo

Tempo 36h
Distância 136nm
Média 4,5 nós

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Aventura

Bom...

Em fevereiro de 2018 colocamos o Konquest na água. E depois deste momento aproveitamos muito, mas acabamos não alimentando muito nosso Blog, hoje dia 16/09/2019 embarcaremos numa viagem de 10 a 12 dias. E desta vez tentaremos manter um registro de como o Konquest se comporta.

Sairemos de Santo Antonio de Lisboa em direção a Paranaguá, com a frente fria que entra nesta noite e está marcando ventos na casa dos 22 nós de pico. A previsão é que a mesma entre por volta das 0:00h do dia 17/09, pretendemos estar neste horário passando por Ponta das canas.

Navionics

http://webapp.navionics.com/maps/#show/kml/https://social-sharing.navionics.io/upload/1568579883885/1568579883885.kml

Serão aproximadamente 150 nm, com uma velocidade média estima em 4,5 nós então será algo próximo a 33 horas de velejada. Algo que para nós é inédito.

Convido os amigos a acompanharem no nosso blog e no nosso instagram.

@marceloschurhaus
@vj.schurhaus